28 de ago. de 2011
Segunda noite do Raiz e Remix 2011
A cada edição o Raiz e Remix Festival se consagra mais como o maior evento alternativo/independente do sertão de Pernambuco e Bahia, acontecendo anualmente há seis anos em Petrolina. A segunda e última noite, neste sábado, dia 27 de agosto de 2011, encheu o Parque Josepha Coelho e bateu seu recorde de público.
Após o espetáculo “Eu Vim da Ilha”, da Cia de dança do Sesc, o jovem sanfoneiro Daniel Itabaiana comandou a festa no Palco da Feira Multicultural enquanto o público crescia mais e mais. Depois foi a vez de toda a cultura, beleza e tradição da Ilha do Massangano ser representada com o Samba de Véio no palco central do festival. A apresentação anterior mal tinha acabado e o cortejo Baque Opará não deixou a animação parar chamando todos para a Feira Multicultural e dando as boas vindas à próxima banda do palco dali, a Estrógeno. O quarteto recifense formado exclusivamente por garotas agradou bastante com o seu hard rock bem executado e demonstrou bastante simpatia, passando a vez logo em seguida para Lia de Itamaracá, a maior cirandeira do Brasil, que começava o seu show no palco principal.
Depois da ciranda, o Projeto Tio Zé Bá chamou todo mundo para o reggae em um show bastante interessante que o público não queria deixar acabar. A insistência foi tamanha que a banda teve de atender ao pedido de bis enquanto Marcelo Panthera e os Bruxos da Noite já mostravam a sua primeira canção no Palco Central. Eles, que são olindenses, disseram se tratar do show de despedida da longa e proveitosa passagem que fizeram pela região. Os DJs Iury Panzarini e Justino Passos comandavam a tenda eletrônica da noite enquanto no segundo palco Cobaias começava um dos shows mais aguardados da noite, marcando o retorno da banda após oito anos. O hardcore, que não podia faltar, aconteceu de forma nostálgica, e o punk iniciado ali terminou com uma pitada de brega no palco principal, que recebia o grande Wander Wildner [foto], maior atração desta edição do Raiz e Remix. O gaúcho, ex-Replicantes, convidou todos para se mexerem mas a quantidade dos que realmente conheciam a sua música era demasiada pequena. Isso, contudo, não atrapalhou nem um pouco a festa dos roqueiros. “Essa é para as pessoas que dançam: as que eu mais gosto, depois dos gatos e cachorros”, disse Wildner já perto do final de seu show, por volta das 3 horas.
Texto: Giuseppe | Foto: Jocijunior
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