A questão continha 27 opções de resposta, contendo apenas bandas de Petrolina e Juazeiro que dispõem de algum material autoral (não necessariamente gravado em estúdio). Como prêmio o Coletânea não havia prometido quase nada, apenas os convites para a possível participação em um dos nossos eventuais projetos e para uma participação em nosso programa de rádio, que vai ao ar toda sexta-feira às 21 horas na Transamérica FM 99,9 MHz (Juazeiro-BA).
Logo pela manhã as reclamações sobre a injustiça no projeto de votação começaram a surgir, com o argumento de que a possibilidade de votar inúmeras vezes sem controle de participação ou bloqueio de computadores com número de IP semelhante tornava a enquete uma disputa de cliques entre aqueles que tivessem mais tempo disponíveis na internet para ficarem votando incansavelmente.
Devemos concordar que a limitação de votos pode facilmente ser burlada, como já aconteceu em outras ocasiões aqui mesmo em nosso site, e por isso decidimos na abertura total dos votos; E devemos concordar também que o título da enquete era apenas provocativo, não garantindo banda alguma em qualquer palco alternativo de nossa região.
Como resultado, tivemos a somatória de 17.606 votos, o que dá uma média de 6,11 votos/minuto durante as 48 horas em que a enquete esteve no ar. Apenas 6 bandas conseguiram obter mais de 5% dos votos, o que indicou uma competição desigual, e durante os dois dias a Bazzara e a Quinta Coluna competiram pelas primeiras posições, ficando com esta última a maior soma dos votos (30,69% do total, ou 5.403 confirmações de cliques).
Como nosso leitor Cléber escreveu nos comentários, “essa enquete é apenas mais uma ferramenta”. Serviu para uma movimentação positiva das bandas na internet e a demonstração de carinho que os fãs ou integrantes podem oferecer em apoio por determinada causa em que os grupos estejam envolvidos. O resultado final você pode conferir na imagem abaixo (clique para ampliar):
6 comentários:
Cara, eu acho muito importante essas iniciativas que acontecem na internet, pois são formas de movimentar a cena musical das duas cidades, e de alguma forma, dá resultado.
Quem sabe num futuro próximo, teremos uma cena mais heterogênea, com músicas para todos os gostos e público disposto a conhecer coisas novas. Interesse não falta, o que falta é espaço.
Parabéns pelo blog!
Realmente, essas iniciativas são necessárias. Agora, espero que as bandas sejam mais profissionais e não toquem de graça em eventos grandes como o Manga Rock, onde algumas bandas, ou todas, tocaram sem um cacher. Caras, os indivíduos que organizam vão ganhar e as bandas não?
o fato é que a maioria das bandas tocam realmente por amor a música e ao rock. divulguem meu blog http://galinhadasonora.blogspot.com/
Eu acho importante tocar sendo pago... mas as vezes para mostrar o trabalho da banda a gente acaba tendo que tocar de graça. Mas isso não pode virar tradição. Temos que lutar contra esse história de tocar sem ser pago mesmo!!
Tudo bem que tocamos por amor e paixão à música (seja lá qual gênero for), mas também não podemos deixar que todos os nossos ensaios, tudo o que escrevemos e toda a nossa coragem de subir alí no palco e botar a cara a bater não sejam recompenssados com PELO MENOS uma longneck de Skol, ou uma dose de qualquer coisa no fim da festa!!
Isso é verdade, galera pensa que é fácil subir em cima do palco e dar a cara à tapa. Parece que é um favor que tão fazendo. Ainda falta muito pra respeitarem o trabalho dos músicos, principalmente na região.
A coisa que precisa aqui é união entre as bandas. Cada um curte uma coisa, um tipo de som, um tipo de banda e um tipo de ideologia. Não é por isso que temos que odiar uns aos outros. Sei que existe realmente brigas entre certos estilos e tudo mais, mas eu acho que aqui onde a gente mora, mais importante que o resto, é o união entre a galera que faz rock n' roll ou qualquer outro estilo que não se encaixe no esteriótipo da região. Enquanto isso não acontecer, enquanto ficarmos brigando pra ver quem é melhor, vendo quem fala pior do outro nada vai crescer. Se um derruba o outro a fortaleza que temos que ser não vai passar de um cercadinho.
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