
Sim, ele já fez e faz de tudo. Depois de cinco anos à frente da banda de hardcore Sheik Tosado e de ter participado do Rock in Rio 3 como uma das atrações do palco Mundo, China decidiu largar a banda para cuidar de outros afazeres. Cursou durante dois anos a faculdade de jornalismo e escrevia para um futuro livro de poesias, que ainda não saiu. Mas em 2002, acabou voltando aos palcos. A primeira apresentação foi no Festival Humaitá pra Peixe, no Rio de Janeiro. De lá pra cá, lançou em 2004 o disco Um só, produzido por Dado Villa-Lobos; criou o grupo Del Rey e viaja o Brasil inteiro com os amigos do Mombojó cantando o rei Roberto Carlos; e em 2007 lançou o segundo disco, Simulacro. “E ainda sou bonito, jogo bola e danço”, diverte-se China.
O som não nega a herança do passado manguebeat, mas olha para frente ao propor uma criativa mistura de música brasileira. Afinal, China é um músico de seu tempo. Simulacro é a prova disso. Nas palavras dele, o nome do segundo disco quer dizer a cópia imperfeita. “E fiquei pensando que nada mais é realmente original, tudo é simulação, então, o que fiz: o disco é cheio dessas cópias, se você ouvir bem, cada musica parece outra coisa. É a minha simulação”.
Cristiano Lima
Junior Rocha
Jocélio Jagunço
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